A fossa séptica é um sistema de tratamento de esgoto que funciona de forma simples e eficaz. Ela é comumente utilizada em áreas rurais, residências afastadas da rede de esgoto urbano e em locais onde não há acesso a um sistema de tratamento centralizado.
O funcionamento da fossa séptica se baseia em processos de decomposição bacteriana e separação de resíduos. A estrutura básica de uma fossa séptica é uma caixa subterrânea feita de concreto, fibra de vidro ou outro material resistente, dividida em duas ou três câmaras.
O esgoto doméstico, composto por águas servidas provenientes de banheiros, cozinhas, lavanderias e chuveiros, é direcionado para a fossa séptica através de tubulações conectadas à rede de esgoto da residência.
Dentro da fossa séptica, ocorre a separação dos resíduos em diferentes camadas. Os sólidos mais pesados, como o lodo e os materiais não degradáveis, se acumulam no fundo da primeira câmara, formando o chamado “lodo primário”. Os materiais mais leves, como gorduras e óleos, flutuam na superfície formando uma camada de “escuma” ou “nata”.
O efluente líquido, que fica entre o lodo e a escuma, passa da primeira para a segunda câmara da fossa, onde ocorre um processo adicional de sedimentação e decomposição bacteriana. Nesse estágio, parte dos sólidos e da matéria orgânica é decomposta pelas bactérias anaeróbias, tornando o efluente menos poluente.
Após passar pelas câmaras da fossa séptica, o efluente tratado é liberado para o solo através de um sistema de drenagem, como um campo de absorção ou sumidouro. Esse processo finaliza o tratamento do esgoto, permitindo que o efluente seja absorvido pelo solo e se torne menos prejudicial ao meio ambiente.
É importante ressaltar que a fossa séptica requer manutenção periódica para evitar o acúmulo excessivo de lodo e escuma, o que poderia prejudicar seu funcionamento. A frequência de limpeza varia conforme o tamanho da fossa e a quantidade de esgoto gerada pelo imóvel, mas geralmente é recomendada a limpeza a cada 1 ou 2 anos. Além disso, é fundamental seguir as normas e regulamentações locais para garantir um sistema adequado de tratamento de esgoto e proteção do meio ambiente.
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O que acontece com as fezes na fossa?
Nas fossas sépticas, o esgoto doméstico é separado em camadas, e as fezes fazem parte dos sólidos mais pesados que se acumulam no fundo da primeira câmara, formando o chamado “lodo primário”. Quando as pessoas utilizam os banheiros, as fezes são direcionadas para as tubulações conectadas ao sistema de esgoto da residência, e, em seguida, são conduzidas para a fossa séptica.
Dentro da fossa séptica, as fezes se misturam com outros resíduos sólidos, como papel higiênico, e formam uma camada de lodo no fundo da primeira câmara. Esse lodo é composto por matéria orgânica não degradada e por materiais não degradáveis.
Ao longo do tempo, as bactérias anaeróbias presentes no ambiente da fossa séptica começam a atuar sobre o lodo, decompondo parte da matéria orgânica. Esse processo de decomposição é parte do tratamento realizado na fossa séptica, que visa reduzir a carga poluente do esgoto.
No entanto, é importante ressaltar que a fossa séptica não é um sistema de tratamento completo e definitivo. Apesar da decomposição inicial do lodo, ainda há uma quantidade significativa de matéria orgânica e outros contaminantes presentes no efluente líquido resultante das fossas sépticas. Esse efluente precisa ser adequadamente tratado antes de ser liberado no meio ambiente, para evitar a contaminação dos solos e das águas subterrâneas.
Portanto, é fundamental que a fossa séptica seja devidamente dimensionada e instalada de acordo com as normas e regulamentações locais, e que receba manutenção periódica para evitar acúmulos excessivos de lodo e garantir o seu funcionamento adequado como parte de um sistema de tratamento de esgoto mais completo.
Como a água sai da fossa?
A água sai da fossa através de um processo de separação e tratamento. Nas fossas sépticas, o esgoto doméstico é separado em camadas, com as fezes e outros sólidos mais pesados se acumulando no fundo da primeira câmara, formando o lodo primário. A água, também conhecida como efluente líquido, fica na parte superior da fossa e segue para a próxima etapa do tratamento.
O efluente líquido é direcionado para a segunda câmara da fossa séptica, onde ocorre um processo de decantação. Nessa etapa, parte dos sólidos mais leves e graxas presentes na água são separados e ficam na superfície, formando uma camada de escuma. O efluente líquido, mais limpo após essa etapa, então passa para a terceira câmara da fossa.
Na terceira câmara, ocorre um processo adicional de tratamento biológico. As bactérias anaeróbias presentes no ambiente da fossa continuam a decompor a matéria orgânica presente no efluente líquido, reduzindo ainda mais a carga poluente.
Após passar por essas etapas de tratamento na fossa séptica, o efluente líquido está em condições mais adequadas para ser lançado no solo. Em um sistema de disposição adequado, esse efluente é conduzido para um sistema de drenagem, como um sumidouro ou vala de infiltração, onde a água pode ser absorvida pelo solo e continuar a ser tratada naturalmente pelas bactérias e pelo próprio solo.
É importante ressaltar que a água que sai da fossa séptica ainda pode conter algumas impurezas, por isso é essencial que o sistema de drenagem seja projetado e dimensionado adequadamente, e que atenda às regulamentações e normas locais para evitar a contaminação do meio ambiente. Além disso, é fundamental realizar a manutenção periódica da fossa séptica para garantir seu bom funcionamento e evitar problemas de poluição e contaminação.
Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Fossa_s%C3%A9ptica